A Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba (ALPB), através do gabinete do deputado estadual Bosco Carneiro, promoveu várias indicações de aliados políticos do parlamentar. O filho de Bosco, Neto Carneiro, é pré-candidato a prefeito no município nas eleições de outubro. Todos os dados informados são encontrados no Sagres-PB.
Na tentativa de fortalecer o projeto do filho, interlocutores informaram que Bosco nomeou parentes de seus aliados na função de assessores parlamentar. A exemplo disso, foi a nomeação do filho do ex-prefeito Bôda, Felipe Martins Marques Navarro que fatura R$ 10 mil reais por mês.
Mas o grande beneficiado deste negócio é o empresário e ex-vice-prefeito de Alagoa Grande, Evaldo Vieira. Com duas indicações, o sobrinho e o irmão, que juntos já receberam cerca R$ 231 mil reais.
Edgar Vieira da Rocha Júnior é irmão de Evaldo Vieira e foi nomeado no mês de fevereiro de 2023 como secretário parlamentar XX – AL-SE-020. Ele recebe um salário mensal de R$ 6 mil reais do gabinete de Bosco. Ao fim dos 11 meses do ano de 2023, ele faturou uma quantia de R$ 66 mil reais.
Recebendo o mesmo salário em 2024, Edgar Vieira da Rocha Júnior recebeu um valor total de R$ 30 mil reais, somados os vencimentos de janeiro à maio do corrente ano. Calculado os dois períodos, 2023 e 2024, a ALPB pagou ao irmão de Evaldo Vieira um valor total de R$ 96 mil reais.
Outra indicação do empresário Evaldo Vieira foi a nomeação do seu sobrinho, Edgar Vieira Rocha Neto. Ele ocupa desde março de 2023 o cargo de secretário parlamentar XV-AL-SE-015. Seu salário mensal é de R$ 9 mil reais, obtendo um faturamento R$ 90 mil reais durante os 10 meses de 2023.
Edgar Vieira Rocha Neto seguiu nomeado na mesma função em 2024, continua recebendo um salário de R$ 9 mil reais por mês. Entre janeiro e maio de 2024, ele conseguiu faturar cerca de R$ 45 mil reais. Somando os faturamentos de 2023 e 2024, Edgar Vieira Rocha Neto recebeu um montante de R$ 135 mil reais.
Desta forma, o apoio de Evaldo Vieira ao projeto de Neto Carneiro, de acordo com um interlocutor, custou aos cofres da Assembleia Legislativa da Paraíba um valor total de R$ 231 mil reais. Veja os documentos abaixo.
Fonte: ManchetePB
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